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FIBRA
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Distrito Federal (Icei-DF) registrou o melhor resultado do ano. Em setembro, alcançou 54,6 pontos – 4 acima do verificado em agosto. A alta acompanhou o índice nacional, que passou de 52,6 para 55,7 pontos e foi o mais elevado desde março de 2013.
O crescimento da confiança do industrial brasiliense em setembro se deveu principalmente às expectativas, que chegaram a 58,4 pontos – 4,2 a mais do que no mês anterior. Foi a segunda alta seguida. A expectativa em relação ao próprio negócio passou de 55,3 pontos em agosto para 60,9 em setembro.
Em geral, os empresários perceberam melhoras nas condições atuais, que passaram de 43,8 pontos em agosto para 46,9 em setembro. “Já se percebe a evolução dos principais indicadores da economia brasileira: inflação e taxa de juros mais baixas, investimentos na bolsa de valores e altas da produção industrial e das vendas do comércio”, enumera o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, que classifica o momento como o início de uma recuperação.
No que diz respeito à economia do DF, Bittar acredita que ações adotadas pelo governo local neste ano melhoram o ambiente de negócios e se refletirão nas próximas pesquisas. Exemplos são a volta do Financiamento Industrial para o Desenvolvimento Econômico Sustentável, que estava suspenso desde 2015, e investimentos no Polo JK, em Santa Maria. “A retomada de obras de infraestrutura e dos pagamentos de fornecedores e a ampliação do diálogo com segmentos organizados da sociedade indicam uma nova fase. Já a reestruturação da previdência do funcionalismo mostra o compromisso do governo em melhorar a eficiência do Estado.”
O Icei-DF varia de 0 a 100 pontos. Acima de 50, significa confiança do industrial. O indicador é composto pelas seguintes variáveis: as condições atuais e as expectativas quanto à economia nacional, à economia do DF e à própria empresa. A amostragem é feita mensalmente pela Fibra, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o Instituto Euvaldo Lodi no DF (IEL-DF). Os dados foram colhidos de 1° a 15 de setembro.
