FIBRA
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O grupo de comunicação Metrópoles promoveu na noite de segunda-feira, 9 de julho, o primeiro debate entre pré-candidatos ao governo do Distrito Federal. Participaram Alexandre Guerra (Novo), Eliana Pedrosa (Pros), Fátima Sousa (PSol), Izalci Lucas (PSDB), Jofran Frejat (PR), Paulo Chagas (PRP) e Rodrigo Rollemberg (PSB). O encontro, de pouco mais de três horas, foi no auditório ParlaMundi, na Legião da Boa Vontade (515 Sul).
O debate, dividido em seis blocos, foi realizado com o apoio da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio-DF), que fizeram uma pergunta cada uma no quarto bloco. No caso da Fibra, os sete pré-candidatos ao cargo máximo do Palácio do Buriti tiveram a oportunidade de apresentar suas ideias para ampliar a participação da indústria local no produto interno bruto (PIB) do DF, hoje de 5,4%. Um sorteio definiu a ordem para que eles respondessem à pergunta.
Paulo Chagas disse acreditar que o papel do Estado seja dar condições para que o setor privado cresça. “O caminho para criação de emprego e de renda é a facilitação do empreendedorismo.”
Eliana Pedrosa destacou a importância da segurança jurídica e da agilidade nos processos de licenciamento. “O governo é muito rápido para cobrar, mas lento para levar os serviços necessários para o crescimento econômico”, disse a pré-candidata, que também chamou a atenção para a qualificação de mão de obra.
Fátima Sousa, por sua vez, afirmou que vai criar um conselho que reunirá empresários locais. “O setor produtivo, junto ao governo, vai descobrir as vocações da nossa cidade. E, assim, definir os investimentos prioritários.” A postulante ao Buriti também disse que a academia é fundamental para que se fomente o desenvolvimento do DF.
Jofran Frejat defendeu o estímulo aos empreendimentos locais. “Vamos rever os incentivos fiscais e fazer com que o Banco de Brasília (BRB) se torne um banco de fomento.”
Rodrigo Rollemberg, atual governador, destacou a recente entrega do Biotic – Parque Tecnológico de Brasília e o esforço que fez pela aprovação da Lei Complementar n° 160, que permite a convalidação de incentivos fiscais. “O primeiro passo para a saúde financeira do DF é garantir os salários em dia e o pagamento dos fornecedores”, afirmou.
Alexandre Guerra reforçou a necessidade de redução das despesas da máquina pública e do aumento de receitas. “A arrecadação do Distrito Federal vai aumentar de acordo com o desenvolvimento da inciativa privada.” Ele enumerou o que considera as vantagens competitivas de Brasília, como as áreas de tecnologia e de saúde, de modo que o DF tenha indústrias de alto valor agregado e limpas.
Izalci Lucas criticou a carência de fomento à economia local. “Brasília tem conhecimento, mas faltam ações efetivas para transformá-las em oportunidades.” Ele também falou da importância da regularização fundiária e propôs a criação de um polo de desenvolvimento em cada região administrativa.
Oportunidade
Para o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, o debate foi uma oportunidade para ouvir as propostas e as ideias que os pré-candidatos têm para a indústria. “A discussão mostra a necessidade de abastecer o setor produtivo e de debater os interesses do nosso setor”, disse.
Os pré-candidatos também questionaram uns aos outros e responderam a perguntas de jornalistas e de internautas. Veja a cobertura completa no portal de notícias do Metrópoles.
Veja mais imagens do debate no link.
Texto: Dayane dos Santos
Foto: Helio Montferre/Sistema Fibra
Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra