Defesa de interesses do segmento industrial, fortalecendo as bases desenvolvimento para a construção de uma indústria forte, dinâmica e competitiva
FIBRA
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Na tarde de terça-feira, 11 de maio, ocorreu o terceiro encontro da série Diálogos Comerciais com a América do Sul. O bate-papo foi sobre o mercado e os principais setores demandantes por bens e serviços da Argentina. O objetivo da série de encontros é aproximar empresários locais e representantes de países sul-americanos para promover o intercâmbio de informações e identificar oportunidades de negócios.

A realização é da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-DF). O diálogo DF-Argentina foi uma das iniciativas em comemoração ao Mês de Indústria. Dialogos Comerciais com a América do Sul 3 Argentina Foto Bruno Frauzino Fibra 11.05

Na abertura do encontro, o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, falou sobre a importância de a capital federal estreitar laços econômicos com o país vizinho. “A Argentina é o terceiro maior comprador de produtos brasileiros e o Brasil está em primeiro lugar no ranking de importação de mercadorias argentinas. A soma bilionária dessas transações dá dimensão da robustez de negócios que existem entre os países. Brasília tem localização estratégica, pois é sede das embaixadas e, no sentindo logístico, integra todo País.”

O diretor secretário da Fibra, Paulo Eduardo Montenegro de Ávilla e Silva, destacou a representatividade do DF. “Temos a maior renda per capita do País [R$ 85.661], o que nos coloca como mercado consumidor ativo. Somos um importante centro logístico, devido aos eixos aeroportuário e rodoviário, além de termos um porto seco [área alfandegária, onde são executadas operações de importação e exportação].” Em relação à indústria, “o DF tem um PIB [Produto Interno Bruto] industrial de R$ 9,5 bilhões e ocupa o 18º lugar no ranking industrial do Brasil”, explicou.

A Argentina foi representada pelo ministro da embaixada do país no Brasil, Rodrigo Bardoneschi, e pelo chefe do Setor de Promoção Comercial da embaixada do Brasil no país, Márcio Blois.

“Há um Plano de Redução de Custos Logístico Estratégicos para que os gastos em exportação e importação sejam minimizados, a fim de facilitar e acelerar a inserção de empresas no comércio internacional. Os custos podem chegar até 25% do valor final de transação. Assim, a embaixada vem negociando parcerias com portos marítimos e secos, redução tarifária com as empresas especialistas nas operações de comércio exterior e acordos com cada região”, disse o ministro Rodrigo Bardoneschi.

Ao falar sobre o que o país tem a oferecer aos empresários do DF, Bardoneschi apresentou oportunidades de investimento, estudos de mercados, missões e rodadas de negócio.

Já Márcio Blois, falou sobre os benefícios da internacionalização. “Estimula a inovação, a competitividade, o aumento de vendas e deixa os empreendimentos menos expostos à oscilação do mercado doméstico.”

Como o CIN-DF pode ajudar na internacionalização
O CIN-DF dá suporte para uma entrada segura e bem-sucedida no mercado internacional. Além de apoiar a participação em missões empresariais, com os objetivos de aumentar a competitividade da indústria local e o crescimento no mercado, o centro promove periodicamente ações de capacitação e tem autorização para emitir documentos importantes para as relações de empresas brasilienses com outros países, como o ATA Carnet e o Certificado de Origem Digital (COD). Também fazem parte dos serviços a análise do cenário, das oportunidades e dos riscos e a elaboração de estudos personalizados.

“Há um fluxo simplificado para que a empresa tenha sucesso ao exportar ou para importar. É necessário planejamento, promoção comercial, negociação, documentação e produção e logística e despacho. Nós damos apoio em todo processo”, afirma a gerente do CIN-DF, Viviane Brunelly.

Para saber mais, entre em contato com o centro pelo e-mail cin@sistemafibra.org.br.

Texto: Dayane Santos
Foto: Bruno Frauzino/Fibra
Assessoria de Comunicação da Fibra

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