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FIBRA
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construcao civilO nível de atividade da construção civil brasiliense permanece em queda, segundo levantamento realizado em abril pela Federação das Indústrias do DF (Fibra). O setor amarga retração desde fevereiro de 2013, quando o indicador de atividade ficou abaixo dos 50 pontos. A metodologia da Sondagem da Indústria da Construção varia de 0 a 100 pontos. Indicadores abaixo da linha divisória indicam queda, enquanto aqueles acima dos 50 pontos mostram crescimento. No mês em análise, o nível de atividade do setor ficou em 32,1 pontos, na comparação com março.

O nível de atividade em relação ao usual (quando comparados os mesmos meses dos anos anteriores) caiu para 15,3 pontos, muito abaixo dos 37,9 pontos verificados em abril do ano passado. Trata-se do pior desempenho para os meses de abril desde o início da série histórica.

A pesquisa revela, também, o recuo do contingente de ocupados no setor da construção civil. Em abril, o indicador do número de empregados situou-se em 33,2 pontos, permanecendo abaixo da linha dos 50 pontos. Já a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) caiu dois pontos percentuais, passando de 51% em março para os atuais 49%, também abaixo dos 62% de média, verificados desde o início da coleta do indicador.

‘Demanda interna insuficiente’ (37,8%) é apontada como principal problema pelo setor, enquanto a ‘Taxa de juros elevadas’ vem em segundo lugar (33,3%) e a ‘Elevada carga tributária’ (26,7%) em terceiro. A construção civil também enfrenta ‘Inadimplência recorrente de seus clientes’ (26,7%), e aponta como gargalo a ‘Falta ou o alto custo da mão de obra qualificada’ (26,7%).

Além disso, as expectativas para os próximos seis meses dos empresários entrevistados se tornaram ainda mais pessimistas. Todos os indicadores se afastaram ainda mais da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando pessimismo mais disseminado pela indústria da construção do DF. São menores as expectativas para ‘Compras de insumos e matérias-primas’ (35,7 pontos), assim como caíram as perspectivas de ‘Novos empreendimentos’ (40,6 pontos).

Segundo o presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Jamal Jorge Bittar, a queda por quase dois anos pode ser interpretada como uma questão estrutural. “Portanto, o cenário exige a adoção de políticas de longo prazo para reversão do quadro”, analisa. E acrescenta: “Nesta linha, tais políticas devem buscar a retomada de investimentos estruturantes na economia, de modo a garantir o desenvolvimento sustentável”, finaliza.

Sondagem Industrial

O cenário negativo se intensificou em toda a indústria do DF. De acordo com a Sondagem da Indústria da Transformação, também realizada pela Fibra, em parceria com a CNI, o conjunto de indicadores da atividade fabril mostra retração na produção e elevada ociosidade no setor.

Dados do levantamento mostram queda intensa na produção industrial em abril. O índice alcançou 32,2 pontos no período – recuo de 12,3 pontos frente ao mês de março, e o mais baixo de toda série histórica, iniciada em 2010. O desaquecimento da atividade industrial brasiliense é corroborado pela queda da Utilização da Capacidade Instalada (UCI). O indicador diminuiu 1 ponto percentual, ficando em 59%.

A Sondagem Industrial também aponta queda no número de empregados do setor. O indicador que permanece abaixo dos 50 pontos, situando-se, em 37,7 pontos.

Índice de Confiança

O Índice de Confiança do Empresário Industrial do DF (ICEI) ficou, em março, ainda mais distante da linha dos 50 pontos em maio. No mês, o ICEI caiu para 38,3 pontos, o que indica maior pessimismo entre os empresários do setor.

A piora do indicador é consequência da reavaliação dos empresários quanto às expectativas para os próximos seis meses, que caiu de 48,9 pontos em abril, para 44,8 pontos em março.

Informações para a imprensa:

Suzana Leite
Assessoria de Imprensa da Presidência
Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
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Marcus Fogaça
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Foto: Agência Brasil

 

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