Defesa de interesses do segmento industrial, fortalecendo as bases desenvolvimento para a construção de uma indústria forte, dinâmica e competitiva
FIBRA
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jamal bittar glaucya bragaO presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, viu com otimismo a implementação da Medida Provisória 680, que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego, com o intuito de favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas brasileiras que tem sofrido com o atual momento da economia nacional.

O objetivo da medida é facilitar a recuperação econômica, e consequentimente, fomentar a negociação coletiva e aperfeiçoar as relações de emprego. Jamal classifica a medida como uma necessidade momentânea e lembra que alternativas semelhantes são utilizadas em países da Europa, inclusive para os que fazem uso da política de bem estar social. “Ações desse tipo são inevitáveis em determinados momentos. Para o trabalhador é preferível a negociação que a demissão coletiva”, comenta o presidente do Sistema Fibra.

“Com demissões em massa o cenário poderia causar um mal maior. Infelizmente é uma maneira de manter os postos de trabalho. A indústria não vê isso como uma solução definitiva, mas é obrigada a acreditar que isso é um paliativo necessário, melhor que o aumento de demissões e inadimplência das empresas devido à falta de capital. Sempre digo que o pior emprego é o desemprego”, completa Jamal.

A MP 680 permite que empresas reduzam, em até 30%, pelo período de seis meses, podendo ser prorrogada desde que não ultrapasse um ano, a jornada de trabalho de seus empregados, com a diminuição proporcional do salário. No entanto, o trabalhador afetado pela medida vai sentir o corte de seu orçamento domestico em 15% do valor, uma vez que o governo vai arcar com a outra metade com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

O gasto estimado em um ano de vigência, prazo máximo do programa, é de cerca de R$ 112,5 milhões. Para Jamal Jorge Bittar a economia para a empresa pode significar um respiro para que ela se mantenha no mercado e retome sua atividade gerando emprego e renda.

“Nós compreendemos que isso não é uma situação confortável e nem esperávamos que acontecesse, mas para o momento é a única alternativa para manter o emprego. Com os  indicadores econômicos que temos hoje o desemprego é uma tendência natural. E não havendo um ajuste desse porte certamente haveria prejuízo para todos”, conclui.

Marcus Fogaça
Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
e-mail:marcus.fogaca@sistemafibra.org.br
Telefones: 3362-6127 / 96740238
Foto: Glaucya Braga

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