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Em 7 de julho, a governadora em exercício do DF, Celina Leão, recebeu no Palácio do Buriti representantes de associações ligadas ao setor de resíduos sólidos e o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar.

No encontro, o grupo apresentou à vice-governadora proposta de solução para o tratamento de resíduos sólidos no DF, com a instalação de uma usina de tratamento mecânico-biológico e uma planta de geração de energia em área anexa ao Aterro Sanitário de Brasília, localizado em Samambaia, por meio de investimento da iniciativa privada.

Segundo Marco Gonçalves, que na reunião representou a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), no atual modelo de gestão, a vida útil do aterro, inaugurado em 2017, é de mais cinco anos. “Com novas tecnologias, é possível implementar planta industrial de tratamento de resíduos na área anexa ao Aterro Sanitário de Brasília que minimizaria de 90% a 95% o total de rejeitos a serem aterrados”, afirma Gonçalves.

O representante da ABLP detalha o projeto. “O objetivo é tratar as mais de 3 mil toneladas de resíduos que atualmente ainda são enterradas diariamente. Após o lixo in natura ser classificado em peneiras, o material reciclável será selecionado com segurança pelos catadores, o que garante maior produtividade e geração de renda, e a fração orgânica será transformada em composto orgânico para uso na agricultura.”

Ao fim do processo, o material restante, chamado de rejeito, tem alto poder calorífico e poderá ser incinerado para a geração de energia elétrica, com capacidade de produção de 45 megawatts. “As cinzas, resultado da queima para a produção de eletricidade, poderão ser utilizadas na composição de material de pavimentação de vias, o que praticamente elimina a necessidade de aterramento”, explicou o representante da ABLP.

Além do tratamento dos resíduos produzidos diariamente, Gonçalves explica que o material já aterrado poderá ser tratado pela nova usina. “Após um período que varia de 15 a 20 anos, o material enterrado para de gerar gases e chorume. Utilizando tecnologia adequada, conhecida como landfill mining, o material aterrado poderá ser removido e tratado na usina, eliminando-se assim o passivo ambiental do aterro existente”. Também participaram da reunião o presidente executivo e o coordenador institucional da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren), Yuri Schmitke e André Camargo, respectivamente.

Texto: Nilson Carvalho
Foto: Fibra
Assessoria de Comunicação da Fibra

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