FIBRA
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A Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) participou na sexta-feira, 26 de novembro, da banca avaliadora final do Cocreations Labs DF, programa que apoia iniciativas inovadoras de empreendedorismo. O evento, ocorreu no espaço Sebraelab, localizado no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic e reuniu nove projetos na última etapa.
O Cocreation Lab é um laboratório de criatividade que visa desenvolver o empreendedorismo e transformar ideias em negócios. Criado pelo professor da Universidade Federal de Santa Catarina Luiz Salomão, o projeto veio para Brasília por meio do edital nº 3/2019 da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF), para fomentar o ecossistema de inovação da capital federal. Por isso, a iniciativa está instalada em unidades da Universidade de Brasília (UnB), no Plano Piloto e no Gama, e do Instituto Federal de Brasília (IFB), em Samambaia e em São Sebastião. Além das duas instituições, a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) também é parceira do laboratório. No evento de premiação, na última sexta-feira (26), foi lançado mais um espaço que irá receber ideias, o Sebraelab.
“O projeto busca fortalecer a cultura empreendedora e aquecer o mercado da inovação. Pessoas têm a chance de mostrar ideias com potencial para se tornarem grandes negócios, pois o nosso espaço permite visibilidade”, afirma a coordenadora executiva do Cocreations Labs DF, Renata Aquino.
As primeiras turmas reuniram 200 inscritos, 60 selecionados e 36 projetos apresentados, dos quais nove passaram para a semifinal e os três primeiros colocados foram premiados. Durante cinco meses, os grupos participaram de mentorias, palestras e workshops.
De 22 a 26 de novembro ocorreram bancas de avaliação. Representando a Fibra, participaram o diretor de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico da Fibra, Graciomario de Queiróz, e a assessora Luana Torres. “Não há progresso sem a academia, ideia sem a indústria para produzi-la e o comércio para colocá-la no mercado. E não há desenvolvimento sem o apoio do governo. A união dos quatro setores alavanca o campo da inovação, promovendo, assim, um ambiente mais tecnológico e competitividade”, diz Graciomario. A Federação é um dos apoiadores do projeto.
O vencedor da primeira edição do Cocreations Labs DF foi o Nanosensors (foto à direita). “Desenvolvemos um equipamento de monitoramento e de controle de qualidade industrial. Usamos dispositivos com sensores, a fim de otimizar processos produtivos, que pode ser adaptado de acordo com a realidade da empresa. É um serviço personalizado”, explica Ítalo Azevedo, idealizador do projeto.
A ideia recebeu como prêmio troféu, consultoria do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no DF para desenvolvimento de site, desconto em serviços de contabilidade da Visio Partners e mentoria de aceleração da Cotidiano.
O segundo lugar foi ocupado pela ideia Chame a Lú, um aplicativo para contratação de diaristas. Pelo software, o cliente pode indicar o endereço e os serviços que precisa e visualizar o preço que irá pagar.
Já o terceiro lugar ficou com estudantes do campus de São Sebastião do IFB, que criaram o projeto Virtual Designer Fla’s (foto à esquerda). A ideia é uma agência virtual de marketing. “Ao criarmos, pensamos nos negócios da nossa comunidade. Fizemos uma pesquisa e constatamos que micro e pequenas da região não têm condições de custear os serviços de grandes empresas de publicidade. Pelo aplicativo, eles poderão escolher qual plataforma querem usar para divulgar o produto e quanto isso custará. Um serviço justo e transparente”, explica o aluno do Ensino Médio e do curso Técnico em Administração Paulo Augusto, de 18 anos. O grupo também é composto por Diogo Coutinho e Victor Hugo Freitas, ambos de 17 anos.