Defesa de interesses do segmento industrial, fortalecendo as bases desenvolvimento para a construção de uma indústria forte, dinâmica e competitiva
FIBRA
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cni glaucya braga fibraOs vencedores do Prêmio CNI de Jornalismo 2015 foram conhecidos na noite desta quinta-feira (30), em Brasília. Os 11 trabalhos premiados abordam temas ligados ao setor industrial, incluindo os especiais de Educação e Inovação. O Grande Prêmio José Alencar de Jornalismo, que é dado à melhor reportagem dentre todos os premiados, ficou com a série “Quando o mar vira estrada”, do jornal O Globo.

Nas reportagens, o jornalista mostra detalhes de um dos setores de maior expansão no país, o transporte de mercadorias pelo mar na costa nacional, a cabotagem. Durante 17 dias, eles acompanharam um barco de contêineres de Santos, maior porto da América Latina, a Manaus. A reportagem também destaca a situação dos portos brasileiros, que vai desde terminais obsoletos a outros com nível internacional. Além do Grande Prêmio, a série acumulou o prêmio da categoria Impresso Jornal.

O repórter Henrique Gomes Batista contou que a intenção foi mostrar a realidade de um setor extremamente importante para a economia. “Eu não imaginava e devo muito ao Domingos, o fotógrafo que me acompanhou nessa jornada. O que me chamou atenção é a qualidade dos concorrentes. É impressionante como esse prêmio, com apenas quatro anos, já se tornou uma premiação de excelência. Eu vi um monte de matéria muito boa e que também merecia ser premiada. É um reconhecimento duplo e que vale muito”, diz.

Para o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, presente ao evento, o papel do jornalismo profissional – correto e isento – é de suma importância para informar o cidadão do que está acontecendo, para que ele escolha o caminho a seguir”, disse. E acrescentou: “Também me sinto muito honrado de representar os demais presidentes de federações do País, ao entregar as premiações aos grandes vencedores do dia”, finalizou.

A TV Globo também faturou dois prêmios. A série “Start Ups”, do Jornal da Globo (TV Globo), venceu na categoria Telejornalismo e na especial de Inovação. A reportagem acompanhou, por mais de um ano, a trajetória de três  empresas, desde a abertura, a quem conseguiu manter o negócio e quem não tirou a ideia do papel.

A jornalista Renata Ribeiro representou a equipe responsável pela série. “A gente ainda está em estado de choque com esses dois prêmios. Acho que é importante porque a CNI é uma instituição reconhecidíssima no Brasil e no mundo, então é um aval dizendo que a gente fez um bom trabalho. Startup significa inovação e, na minha opinião, é disso que o Brasil precisa para se tornar competitivo, se tornar uma economia moderna”, completa.

O diretor de Comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Barreiros, destacou o sucesso do Prêmio CNI de Jornalismo em incentivar o debate sobre a economia brasileira na imprensa, que tem dedicado abordagens diárias dos temas afeitos à agenda de desenvolvimento nacional. “A solução dos problemas do país estaria mais distante não fosse o empenho dos meios de comunicação e de seus profissionais em promover esse debate”, ressaltou.

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COMISSÃO JULGADORA – Ao todo, o Prêmio CNI de Jornalismo 2015 recebeu 675 inscrições de trabalhos de todo o país, número recorde. Dessas, 39 foram classificadas como finalistas. Em seguida, uma comissão formada por jornalistas de diferentes veículos, empresários da indústria e um acadêmico tiveram a função de escolher as campeãs. Entre os jurados, estava o jornalista especial da TV Globo, Marcelo Canellas. Segundo ele, foi um desafio de muita reponsabilidade fazer escolhas no meio de tantas produções especiais.

“Ainda bem que pude compartilhar essa tarefa com outras pessoas”, comenta aos risos. Canellas também ressalta que o Prêmio traz um panorama do jornalismo nacional e ajuda a resgatar a importância das grandes reportagens. “Quando você faz um mergulho profundo em um tema, você resgata a tarefa mais importante do jornalismo, que é de provocar uma reflexão na sociedade. E existem vários exemplos no Prêmio desses mergulhos profundos. É muito alentador, mesmo em um período de crise, ver esse esforço de buscar grandes histórias”, afirmou.

PRÊMIOS – Os vencedores nas categorias Impresso Jornal, Impresso Revista, Telejornalismo , Radiojornalismo e Internet (sites e blogs), levaram R$ 25 mil cada. Para os destaques de cada região brasileira, o prêmio é de R$ 15 mil para cada. Nas modalidades especiais de Educação e Inovação, o valor é de R$ 30 mil. Para o Grande Prêmio, o valor é de R$ 50 mil.

Sendo assim, o jornal O Globo, que acumulou dois prêmios, leva R$ 75 mil. A TV Globo, também premiada duas vezes, fatura R$ 55 mil.

 

 

Com informações da CNI

Fotos: Glaucya Bragra 

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