FIBRA
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A atividade fabril brasiliense permanece em queda, segundo Sondagem Industrial de março. De acordo com o levantamento realizado pela Federação das Indústrias do DF (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador de evolução da produção alcançou 44,5 pontos, ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, encerrando o trimestre com retração na atividade do setor. O estudo aponta que a falta de demanda e o custo da produção na capital federal foram os principais problemas enfrentados pelo empresário nos três primeiros meses do ano.
A Sondagem Industrial revela que o contingente de empregados também recuou pelo terceiro mês consecutivo, com índice situando-se em 40,9 pontos. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI), por sua vez, encontra-se em 60%, abaixo do usual para os meses de março. Ainda no período, houve a diminuição de estoques industriais (46 pontos), contudo o movimento ainda não foi suficiente para impulsionar a produção.
Os empresários brasilienses apontaram os principais problemas enfrentados ao longo do primeiro trimestre do ano que colaboraram com a queda da atividade industrial no período. O baixo nível de demanda – interna e externa – é citado por 42% dos entrevistados. Já as taxas de juros elevadas, o alto custo da energia e o câmbio foram assinalados por 86% industriais.
Para o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, ‘quem mais sofre com esse quadro são os micro e pequenos empresários, que têm a situação financeira de seus negócios agravadas, uma vez que são levados, na maioria das vezes, a financiar seu caixa com o dinheiro de terceiros’.
Expectativas renovadas
A Sondagem Industrial revela, ainda, que para os próximos seis meses os empresários esperam recuperação da demanda, tanto interna quanto externa. O indicador ‘Perspectivas para demandas por produtos’ alcançou 50 pontos, frente aos 44,3 pontos em março. Já as ‘Perspectivas para Quantidade Exportadora’ passou dos 25 pontos para os 50 pontos.
Confiança reflete o cenário atual
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – pesquisa também realizada pela Fibra, em parceira com a CNI – ficou em 41 pontos em abril, portanto, ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que aponta falta de otimismo por parte do industrial. No entanto, o índice aumentou 6,4 pontos de março para abril, mostrando que a falta de confiança está menos disseminada.
Bittar explica que o baixo nível de confiança em abril é reflexo do cenário desfavorável vivido pelo empresário nos três primeiros meses do ano, com a retração das vendas do comércio varejista local (-5,8% no acumulado até fevereiro) e pela manutenção da elevada taxa de desemprego do DF (12,3%). “Estamos encerrando, portanto, o ciclo de sazonalidade de retração da demanda, marcado pelo primeiro trimestre do ano na indústria. Isso, certamente ajuda a melhorar as expectativas do empresário quanto ao futuro”, diz Bittar.
Informações para a imprensa:
Suzana Leite
Assessoria de Imprensa da Presidência
Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra)
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