FIBRA
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Após quase um mês de capacitações, terminou na tarde de 23 de maio a etapa de orientação do primeiro ciclo do Exporta DF, programa da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) que tem como objetivo facilitar a entrada de empresas brasilienses de pequeno porte no mercado internacional. A segunda etapa será focada em adequação de produto e a terceira, em prospecção de negócios.
O primeiro ciclo do Exporta DF atende 18 empresas do setor de moda e vestuário e tem o apoio do Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal (Sindiveste-DF). As atividades começaram em 25 de abril, com um workshop sobre as vantagens da exportação. A etapa de orientação teve seis workshops, em que foram abordados temas como planejamento estratégico, formação de preço, definição de mercado-alvo e jornada do cliente.
A última atividade dessa primeira etapa, o workshop sobre formação de preço, foi ministrado pela gerente do Centro Internacional de Negócios do Distrito Federal (CIN-DF), Viviane Brunelly. Responsável pela coordenação do Exporta DF, o CIN-DF é a área da Fibra que dá suporte às empresas nos processos de internacionalização.
Preparação para exportar
André Phellipe Cavalcante é sócio da esposa na alfaiataria feminina que leva o nome dela, Laura Segall. Ela é formada em Relações Internacionais e tem conhecimento sobre o tema da exportação, que, para ele, é novidade. “Acho que o principal efeito dessa primeira etapa é fazer com que a empresa pense em como se preparar para o que vem pela frente. A gente tem que estar pronto para quando a oportunidade vier”, afirma o empresário, um dos participantes do Exporta DF.
É assim que Violeta Bucar e o marido, Tiago Liporoni, donos da grife de bolsas HLOS – High Level Of Style, também avaliam o processo. “A gente saiu de cada workshop levando uma bagagem de conteúdo. Em todas as áreas foi muito legal. Assuntos que a gente talvez conhecesse, mas aqui aprofundou, saiu com outra visão”, conta Violeta. Para ela, o mais curioso foi conhecer os Incoterms (International Commercial Terms, ou Termos Internacionais de Comércio).
“A gente estava mais cru, vamos dizer assim. Temos conhecimento na área, mas pequeno. Então acho que todos os assuntos tiveram importância muito grande. Facilitou cada workshop ter um técnico explicando, aprofundando nosso conhecimento. Acho que foi bem válido e importante para a gente”, completa Tiago.
A presidente do Sindiveste-DF, Walquiria Aires, também participou do último workshop e aproveitou o encontro para destacar a importância de as empresas que estão iniciando o processo de exportação se associarem ao sindicato, de modo que contem com a estrutura e o conhecimento compartilhado. “Há coisas que acontecem no dia a dia que a gente só aprende a fazer depois que vê alguém fazendo.”
Cronograma
Nesta terça-feira, 28 de maio, se inicia a segunda etapa, em que os participantes trabalharão na adequação de produto para exportação. Em 5 de junho, o grupo visitará o Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek.
Em 18 de junho, será realizada a entrega do plano de exportação de cada empresa participante do Exporta DF. O documento está sendo produzido em parceria com alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Além da UCB, são parceiros da Fibra no Exporta DF a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF), o Banco de Brasília (BRB), a Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal, os Correios e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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