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FIBRA
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Exporta DFA Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), por meio do Centro Internacional de Negócios do DF (CIN-DF), lança nesta terça-feira, 2 de abril, às 18h30, no Sesi Lab, o Exporta DF. O projeto tem como principal objetivo facilitar a entrada de micro e pequenas empresas no mercado internacional.

O Exporta DF é uma parceria da Federação com a ApexBrasil, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no DF (Sebrae-DF), o Banco de Brasília (BRB), a Universidade Católica de Brasília (UCB), a Secretaria de Relações Internacionais do Distrito Federal, os Correios e a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O primeiro ciclo do projeto tem apoio do Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e atenderá empresas do setor.

Sob a coordenação do CIN-DF — área da Fibra que dá suporte às empresas nos processos de internacionalização —, o projeto é estruturado em uma trilha de três etapas: orientar, adequar e conectar. A ideia é que as indústrias participantes cheguem ao fim da jornada com autonomia e segurança para fazer negócios com outros países.

“Nessa trilha, a empresa vai passar por uma série de capacitações para se tornar apta e, ao final, faremos uma participação em uma feira de negócios, para ela ter a experiência de negócio propriamente dita”, detalha o diretor do CIN-DF, Paulo Eduardo Montenegro de Ávilla e Silva.

Programação
O evento de lançamento do Exporta DF tem entrada gratuita, limitada à capacidade de público do Sesi Lab, e os ingressos podem ser retirados no link bit.ly/exportadf2024.

Serão apresentados dois painéis. O primeiro vai detalhar a trilha do Exporta DF e o segundo será sobre o Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi), iniciativa da CNI e do Sebrae focada na promoção da inovação e no aumento da produtividade de micro e pequenas empresas do setor industrial.

Na sequência, a empresária Luiza Márcia Barcelos, diretora de estilo da marca Luiza Barcelos, falará sobre a história da empresa, referência nacional no setor calçadista. Experiente no mercado externo, a marca exporta para 15 países das Américas Central, do Norte e do Sul, da África, da Europa e do Oriente Médio, tendo como destinos mercados como os Estados Unidos, os Emirados Árabes Unidos e a Itália.

Um desfile de 14 marcas do setor do vestuário do DF fechará o evento, com a apresentação de peças de moda casual, fitness e praia, além de joias e de acessórios.

Exportações do DF
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o DF exportou US$ 367 milhões em 2023 — crescimento de 2% em relação 2022 — para mercados como China, Arábia Saudita e Japão. O principal produto exportado pelo Distrito Federal é a carne de ave congelada, que representa 59% do que foi vendido ao mercado externo no ano passado.

Ainda segundo dados do ministério, 89 empresas do DF exportaram em 2022, sendo 48% de médio e grande porte, 35% microempresas ou microempreendedores individuais e 17% empresas de pequeno porte.

“A indústria do DF é formada, na maior parte, por micro e pequenas empresas, que produzem com grande qualidade e que têm plenas condições de vender seus produtos a mercados fora do Brasil”, afirma o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar. “O Exporta DF será executado por um grupo de instituições de extrema competência em inteligência comercial e na pauta do comércio exterior, fator que trará segurança a empresários que consideram exportar, mas que têm dúvidas sobre a viabilidade da expansão dos negócios.”

Entraves à exportação
A pesquisa Principais Entraves às Exportações do DF, realizada pelo CIN-DF no primeiro trimestre de 2023, mostrou que, das 97 empresas entrevistadas, 71% nunca haviam exportado. Desse grupo, 65% pretendiam exportar.

Dos obstáculos à exportação, o destaque foi o impacto da burocracia no processo, com 64 indicações. Os empresários listaram dificuldades como excesso e complexidade de documentos necessários e falta de clareza de procedimentos alfandegários para despacho e liberação de cargas.

Na sequência, 57 entrevistados indicaram falta de conhecimento para acessar mercados externos, com dificuldades de identificação de barreiras tarifárias e não tarifárias ou de acordos e tratados comerciais que podem trazer benefícios para a exportação.

“Micro e pequenas empresas têm estrutura administrativa muito enxuta, com o proprietário exercendo diversas funções. O Exporta DF tem o papel de ser suporte a esse empresário, que, sem apoio, acaba abrindo mão do mercado exterior e fechando uma porta importante para o negócio”, diz o presidente da Fibra.

Serviço
Lançamento do Exporta DF
2 de abril, às 18h30
Sesi Lab, ao lado da Rodoviária do Plano Piloto

O evento é gratuito, aberto a interessados no tema, com número de ingressos limitados à capacidade do espaço.

Ingressos no Sympla: bit.ly/exportadf2024

Texto: Nilson Carvalho
Assessoria de Comunicação da Fibra

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