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No dia em que celebrou 65 anos de existência, Taguatinga teve liberada a passagem subterrânea que promete maior fluidez aos motoristas que trafegam na região. A cerimônia ocorreu nessa segunda-feira, 5 de junho, na entrada destinada aos veículos que vêm da Avenida Elmo Serejo e seguem para a Estrada Parque Taguatinga (EPTG), sentido Plano Piloto.
Na ocasião, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, descerrou a placa e cortou a faixa de inauguração, em ato simbólico de liberação das pistas. O chefe do Executivo local também assinou o decreto que batiza o complexo de Túnel Rei Pelé, em homenagem ao jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, morto em 2022, aos 82 anos.
O governo contabiliza que 135 mil motoristas passem diariamente pelo local. “Esta inauguração traz modernidade para o centro de Taguatinga e beneficia uma população enorme, que envolve Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente. Era uma obra aguardada há mais de 20 anos e a gente faz a entrega exatamente no aniversário de Taguatinga e coloca toda esta região em um patamar bem elevado”, afirmou Ibaneis.
Entre os que acompanharam o ato estavam a vice-governadora, Celina Leão, parlamentares distritais e federais, ex-governadores e representantes de órgãos do governo local e do setor produtivo. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Jamal Jorge Bittar, foi um deles.
“O túnel é uma obra simbólica e icônica, que beneficia a todos e que Brasília e esta região merecem. É uma solução para um grande problema de mobilidade que tínhamos”, pontua Jamal, ao afirmar que a intervenção contribuiu para a economia. “A execução de um projeto deste porte fomenta a construção civil, que movimenta vários outros setores da cadeia produtiva. Outro ponto importante da construção do túnel foi o de demonstrar que a indústria do DF é capaz de contribuir para obras como esta”, completa.
Participação do Senai-DF na obra
A construção do Túnel Rei Pelé integra o Corredor Eixo Oeste, que ligará o Sol Nascente e o Pôr do Sol ao Plano Piloto, e teve início em 2020, com o investimento de R$ 275 milhões e mais de 1,6 mil empregos criados, segundo dados do governo. O Instituto Senai de Tecnologia em Construção Civil do DF (ISTCC-DF), ligado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF), atuou na obra.
O instituto realizou o controle tecnológico do concreto, tendo feito aproximadamente 46 mil ensaios durante a obra. Nesse serviço, é feita a verificação da trabalhabilidade — termo técnico para consistência — e da resistência à compressão do concreto. Assim, é possível verificar se o material está de acordo com as especificações do projeto de engenharia e de segurança. Os resultados e as análises têm garantia de competência técnica, uma vez que ISTCC-DF é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Texto: Samira Pádua
Foto de capa: Victor Hugo Pessoa/Fibra
Foto interna: Renato Alves/Agência Brasília
Assessoria de Comunicação da Fibra