Defesa de interesses do segmento industrial, fortalecendo as bases desenvolvimento para a construção de uma indústria forte, dinâmica e competitiva
FIBRA
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economia circular 3 1Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), o Serviço Social da Indústria do DF (Sesi-DF), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do DF (Senai-DF) e o Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF) promoveram nessa terça-feira, 8 de junho, a palestra A Economia Circular Como Alternativa Para a Indústria Brasileira.

Transmitida pelo canal da Fibra no YouTube, a conversa foi mediada pelo diretor regional do Senai-DF, Marco Secco, com a participação do especialista em sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Sérgio Monforte e da especialista em inovação e tecnologia do Senai-SP Natacha Britschka.

Entre os dados apresentados por Sérgio Monforte estava a Pesquisa sobre Economia Circular na Indústria Brasileira, publicada pela CNI em 2019. O objetivo era mapear a percepção do setor sobre o assunto. Foram ouvidas 1.261 empresas das cinco regiões do País, de pequeno, médio e grande portes. “Quando perguntamos se já ouviram falar sobre do tema, 70% responderam que nunca; mas, ao questionarmos sobre modelos de negócios, vimos que mais de 70% já fazem práticas relacionadas à economia circular, como otimização de processos, insumos circulares, recuperação de recursos e extensão de vida do produto”, explicou.

“Também perguntamos o porquê de fazerem essas práticas e o principal motivo foi a questão da eficiência operacional, com 47% das respostas. Ao somarmos as porcentagens relacionadas à solicitação de clientes e às oportunidades de novos negócios, temos 34%; então, a gente vê que já existe um movimento de mercado para isso, os consumidores já estão olhando essas práticas com bons olhos e o empreendedor já está vendo oportunidades nesse sentido”, completou Monforte.

Mudança de modelo e consultorias

Para Natacha Britschka, a transição para a economia circular pode ou não ser disruptiva. “Teremos modelos de negócios que já nascem circulares ou tentando entregar a circularidade, mas vamos ter empresas que já existem e que vão se adaptar de maneira mais ou menos disruptiva, o que não significa esquecer tudo que é feito e começar do zero”, disse. “É olhar para o modelo de negócio, identificar quais são as oportunidades de melhoria e traçar estratégias a curto, médio e longo prazos”. Durante o encontro, ela apresentou ações institucionais do Sistema Indústria em São Paulo e exemplos de ações empresariais sobre a temática.

Já Marco Secco destacou a importância da educação ambiental na base. “Esse é um processo muito relevante, porque você vai ajudando na formação do jovem de maneira que ele possa, ao chegar no mundo do trabalho, ter uma visão mais prospectiva e completa sobre sustentabilidade”.

Ele citou ainda, o programa DF +. A iniciativa, voltada a empresas, tem como objetivo melhorar a produtividade e a eficiência energética com consultorias gratuitas. “Os atendimentos são pensados a partir do conceito de produção enxuta e, naturalmente, um dos temas desenvolvidos é a questão da sustentabilidade, de forma que o empresário consiga ter uma percepção mais ampliada do seu negócio”, pontuou Secco.

O programa é realizado pelo Senai-DF, por meio de um convênio com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF).

Reveja a palestra no canal da Fibra no YouTube.

Texto: Samira Pádua
Assessoria de Comunicação da Fibra

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