FIBRA
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Pelo terceiro mês consecutivo, a produção industrial brasiliense cresceu. É o que mostra a Sondagem Industrial do Distrito Federal, que monitora a atividade do setor. Em agosto, o indicador de produção foi de 55,3 pontos – 4,2 a mais do que o resultado de julho. Também houve avanço em relação a agosto de 2016, quando o indicador de produção foi de 50,8 pontos. Em agosto, a utilização da capacidade instalada das empresas avançou 1 ponto percentual e chegou a 61%. Com isso, o indicador vem se aproximando de sua média histórica, estimada em 64,9%.
Os movimentos positivos da produção e da utilização da capacidade instalada não foram suficientes para impulsionar o emprego na indústria brasiliense, que tem oscilado. Contudo as expectativas para os seis meses seguintes pararam de piorar e passaram a sinalizar que o setor não pretende demitir. As perspectivas melhoraram principalmente em relação à demanda externa, que passaram de 47,8 pontos em agosto para 57,4 em setembro.
A consolidação da recuperação da indústria local depende da manutenção da evolução positiva dos principais indicadores da economia brasileira (inflação, taxa de juros, estabilidade do câmbio e vendas do comércio). No plano local, as ações do governo para equilibrar o orçamento público e o anúncio de reformas importantes indicam o início de uma nova fase.
Sondagem Industrial
A Sondagem Industrial é composta por quatro indicadores: utilização da capacidade instalada, produção no mês atual na comparação com o anterior, estoques (relação do planejado versus o desejado) e emprego. O primeiro é medido em percentuais e os outros, em pontos de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam evolução. A pesquisa também colhe as perspectivas dos industriais sobre os seis meses subsequentes no que diz respeito à demanda de produtos, à compra de matéria-prima, ao número de empregados e à quantidade exportada.
A amostragem é realizada mensalmente pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o Instituto Euvaldo Lodi do DF (IEL-DF), para monitorar a evolução da atividade industrial. Os dados foram coletados de 1° a 15 de setembro.