Defesa de interesses do segmento industrial, fortalecendo as bases desenvolvimento para a construção de uma indústria forte, dinâmica e competitiva
FIBRA
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dialogos comerciais uruguaiA Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) realizou na terça-feira, 31 de agosto, o quarto encontro do projeto Diálogos Comerciais com a América do Sul, com foco no mercado uruguaio, transmitido ao vivo no canal da Fibra no YouTube. A iniciativa tem entre os objetivos identificar oportunidades de negócios com países vizinhos, estimular a cultura empresarial para o comércio exterior e melhorar o ambiente de negócios no DF.

“Esta é uma ação continuada liderada pelo CIN [Centro Internacional de Negócios]. Na pandemia, o fluxo de negócios caiu bastante e no DF não foi diferente. É natural que, no ambiente em que nos encontramos hoje, existam empresas buscando reposicionamento de mercado, formas de financiamento para se sustentar, para manter seus empregados”, pontuou o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, na abertura do encontro, falando sobre a importância da internacionalização de negócios.

O pensamento é compartilhado pelo embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles Galmés: “Temos de tirar experiências desta crise, aproveita-la também como oportunidade de pensar formas diferentes de nos relacionar, de atuar entre as instituições”. Entre as sugestões apresentadas pelo embaixador, estão a de aproveitar o centro do Brasil para alcançar novos mercados, de investir em formas de turismo de uruguaios em Brasília e de fomentar a testagem de produtos brasileiros no Uruguai, em setores como o de tecnologia da informação.

“A embaixada ajuda a identificar situações que normalmente não seríamos capazes de ver. A imagem que se tem do Uruguai é a de um país produtor de carne e de produtos agrícolas, mas hoje o país exporta 750 milhões de dólares em software para os Estados Unidos. Essa é uma indústria de 3 bilhões de dólares, que tem um peso muito grande”, explicou o embaixador do Brasil no Uruguai, Antonio José Simões. Para ele, a associação entre empresários dos dois países pode ampliar a escala de mercado.

A conversa foi mediada pela gerente do CIN-DF, Viviane Brunelly, e teve a participação do diretor-secretário da Fibra, Paulo Eduardo Montenegro de Ávilla e Silva, que apresentou um panorama econômico do DF. A unidade da federação tem Produto Interno Bruto (PIB) industrial de R$ 9,5 bilhões e a maior renda per capita do Brasil (R$ 85.661).

“Nossa capital federal tem a personalidade da administração, de onde emanam as decisões de poder, mas também de uma cidade empreendedora, que busca abrir seus horizontes como uma cidade capaz de produzir, exportar, atrair negócios e estabelecer pontes necessárias com países, cidades e nações”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eduardo Pereira Filho, que também esteve na quarta edição do projeto. Os encontros anteriores foram voltados para o Chile, a Colômbia e a Argentina.

Como o CIN-DF pode ajudar na internacionalização

O CIN-DF dá suporte para uma entrada segura e bem-sucedida no mercado internacional. Além de apoiar a participação em missões empresariais, com os objetivos de aumentar a competitividade da indústria local e o crescimento no mercado, o centro promove periodicamente ações de capacitação e tem autorização para emitir documentos importantes para as relações de empresas brasilienses com outros países, como o ATA Carnet e o Certificado de Origem Digital (COD). Também fazem parte dos serviços a análise do cenário, das oportunidades e dos riscos e a elaboração de estudos personalizados.

Para saber mais, entre em contato com o centro pelo e-mail cin@sistemafibra.org.br.

Texto: Samira Pádua
Assessoria de Comunicação da Fibra

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