FIBRA
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A necessidade da criação de matrizes ecológica e econôpmica voltadas ao desenvolvimento e crescimento econômico do Distrito Federal foi tema do seminário “Desenvolvimento Sustentável e Indústria no DF”. O evento foi realizado na sede da Federação das Indústrias do DF (Fibra), nesta quinta-feira (20/8). Vários secretários de governo participaram do encerramento do evento.
O encontro foi organizado pela Secretaria do Meio Ambiente, Codeplan e Fibra, com o intuito de debater sistematicamente um programa de governo em prol do desenvolvimento sustentável. Até o fim deste ano, o governo pretende construir uma minuta de Lei em torno do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do DF, afirmou o secretário de Meio Ambiente, André Lima.
Neste processo, a Fibra irá contribuir com elementos técnicos, que possam subsidiar a criação do documento, que segundo o presidente da Casa, Jamal Jorge Bittar, é fundamental para o desenvolvimento da capital. “O DF tem condições de inovar e ser vanguarda no desenvolvimento de indústrias sustentáveis. Isso será possível se investir em tecnologia e inovação, por exemplo”.
“A indústria não é apenas poluente. O desenvolvimento passa pela indústria, comercio, passa por tudo. O que precisamos é convergência”, comenta o secretario de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Artur Bernades. Para Paulo Sales, secretário de Tecnologia e Inovação, o governo amplia o debate e buscar parceiros em prol do desenvolvimento sustentável de uma nova matriz econômico-sustentável e ressalta o compromisso do governo com o assunto.
Planejamento
Um dos itens mais importantes no debate sobre as matrizes econômicas do DF é definir exatamente que tipo de indústria será bem-vinda e como será feita a distribuição delas no território do DF. “Não podemos abrir mão de pensar no futuro e nos caminhos que queremos trilhar para o DF”, comenta o presidente da Codeplan, Lúcio Rennó.
Quem também chama a atenção para o assunto é Jackson di Toni, da Agência Brasileira de Desenvolvimento da Indústria (IBDI). “Planejamento. O governo precisa alinhar as capacidades estatais”, diz. “Não podemos discriminar setores. O que o governo precisa fazer é observar o compromisso das empresas com competitividade, produção e sustentabilidade, além de investir em políticas de educação, inovação e meio ambiente. Estamos em um momento em que para se desenvolver é preciso se reidustrializar”, comenta Jackson di Toni.
Mais que discutir soluções é preciso colocá-las em prática. Para que isso ocorra, é necessário envolver no tema Secretarias como a de Planejamento, Orçamento e Gestão. “Temos muitos gargalos é preciso encontrar e focar nas potencialidades do DF para alinharmos uma nova forma de desenvolvimento para Brasília, a tornando mais moderna e progressista”, comenta Leany Lemos titular da secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.
Marcus Fogaça
e-mail:marcus.fogaca@sistemafibra.org.br
Telefones: 3362-6127 / 96740238
Foto: Glaucya Braga